The Prison of The Present

''Gritamos com a poluição ambiental como se ela tivesse começado com a era do automóvel. Comparamos o nosso ar não com o cheiro de excremento de cavalo, a praga das moscas ou o fedor de lixo e fezes humanas que enchia a cidade do passado, mas com o perfume de madressilva de alguma inexistente Cidade Bela. Ainda que a água de muitas cidades de hoje não seja potável, (...) esquecemos que ao longo da maior parte da história a água das cidades (e do campo) não podia ser bebida. Reprovamo-nos pelos males das doenças e da desnutrição e esquecemos que, até pouco tempo atrás, a enterite, o sarampo e a coqueluche, a difteria e a febre tifóide eram doenças infantis letais (...) [e] a pólio, um monstro do verão.'' (pp. 47-48) Daniel Boorstin.

Sobre o esquecimento que acomete toda geração que acredita viver nos ''piores tempos da humanidade''.

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